LINHA DO TEMPO DOS PRINCIPAIS PONTOS PARA O MEIO AMBIENTE

 

 

Por Leila R. Sanches*

1972

Realização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Estocolmo, Suécia.

1975

Criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), no âmbito do Ministério do Interior, no Brasil

 

1986

Formulação da Política Nacional de Meio Ambiente e a exigência da realização de estudos e relatórios de impacto ambiental no Brasil. Acontece em Brasília, o I Seminário “Universidade e Meio Ambiente” que teve como eixo central, a inserção da temática ambiental no ensino superior. Foi apresentado nesta ocasião, um diagnóstico sobre os cursos, chegando a constatações que a temática ambiental estava sendo tratada, sobretudo no âmbito da Biologia e da Ecologia.

 

1987

O termo desenvolvimento sustentável é citado pela primeira vez no Relatório Nosso Futuro Comum, da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas.

Relatório Brundtland estabeleceu que “desenvolvimento sustentável” significaria suprir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das próximas gerações suprirem as necessidades de seu tempo; ou melhor, uma forma de desenvolvimento que permita “fazer uso dos recursos naturais sem esgotá-los, preservando-os para as gerações futuras”. Isto significa que seria preciso incorporar no planejamento atual não apenas os fatores econômicos, mas também as variáveis sociais e ambientais, considerando as consequências das ações em longo prazo, bem como os resultados em curto prazo.

1989

criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), resultado da fusão da SEMA entre outras superintendências, ressaltando em sua organização a Divisão de Educação Ambiental; e do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA), designado à obtenção de recursos para suporte a implementação de projetos relacionados ao ambiente.

 

1992

Divulgação do conceito de ecoeficiência pelo World Business Council for Sustainable Development – WBCSD

Realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), chamada também de ECO-92, no Rio de Janeiro. ECO-92 – Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, Brasil. Conhecida como Cúpula ou Cimeira da Terra, a Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável.

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (CQNUAC) – Documento emanado da Conferência do Rio.

Agenda 21 – Um dos principais documentos formulados na ECO-92 que estabeleceu a importância de cada país refletir, global e localmente, sobre soluções para os problemas socioambientais.

 

1993

Criação da ISO 14001

1994

A Conferência Europeia sobre Cidades Sustentáveis, em Aalborg, Dinamarca, resultou na Carta de Aalborg ou Carta das cidades europeias para a sustentabilidade.

I Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental. Guadalajara, México.

1995

COP 1 – Berlim, Alemanha

A primeira reunião para tratar especificamente dos problemas do aquecimento global, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (a sigla em inglês é UNFCCC), ou COP 1, mostrou um cenário de incerteza quanto às ações a serem tomadas pelos países para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Os participantes do encontro então decidiram instituir o Mandato de Berlim, que estabeleceu o prazo de dois anos para análises e avaliações sobre o assunto. As discussões resultaram em um catálogo de instrumentos que poderiam ser usados pelas nações de acordo com as necessidades específicas.

4 trilhões de litros de água em apenas nove dias, despenca do céu o equivalente a vinte Represas de Guarapiranga. A cidade de São Paulo afunda em novas enchentes.

Prorrogado o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, assinado em 1968 e que abrange, atualmente, 189 países.

1996

COP 2 – Genebra, Suíça

As discussões do COP 2 foram reforçadas pelos resultados do segundo relatório do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), divulgado em 1995. A convenção definiu que cada país poderia procurar as soluções que considerassem mais adequadas para a sua redução de emissões. Os participantes também começaram a debater a ideia de apontar metas para serem colocadas em prática  a curto prazo. Na COP-2, realizada em Genebra, Suíça, fica definido que os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) nortearão as decisões futuras.

Entra em vigor a Convenção da ONU de Combate à desertificação.

Primeiro Programa Nacional de Educação Ambiental – PRONEA As diretrizes de operacionalização foram publicadas pelo IBAMA.

Nasce a ovelha Dolly, primeiro mamífero clonado por transferência nuclear de células somáticas. O Prof. Ian Wilnut, da Escócia, foi o pesquisador responsável por este experimento.

No Brasil, 1996  é sancionada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que evidencia a dimensão ambiental na educação escolar, na amplitude dos processos formativos do cidadão e na introdução de novos temas, considerando as inter-relações decorrentes dos processos sociais, culturais e ambientais, como enunciados em alguns dos seus artigos.

1997

COP 3 – Quioto, Japão

O Protocolo de Quioto foi redigido na COP 3, após intensa negociação entre os participantes. Pela primeira vez um documento estabelecia metas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Elas deveriam ser cumpridas, entre 2008 e 2012, por 37 países industrializados. Após anos de incerteza sobre a adesão das nações, o protocolo passou a valer efetivamente em fevereiro de 2005. No entanto, vários participantes da UNFCC, entre eles os Estados Unidos, não ratificaram o documento e decidiram não seguir as metas, alegando prejuízos ao desenvolvimento econômico. Assinatura do protocolo de Kyoto, que estabeleceu metas para redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.

A COP 3 passa para a história como a convenção em que a comunidade internacional firmou um amplo acordo de caráter ambiental, apesar das divergências entre Estados Unidos e União Europeia: o Protocolo de Kyoto.

Manifestação do El Niño com o aquecimento das águas.

No Brasil, Política Nacional dos Recursos Hídricos. Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997.

Também, neste ano, são aprovados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) pelo MEC, que definiram temas transversais, como: saúde, ética, orientação sexual, pluralidade cultural e meio ambiente, a serem inseridos em todas as áreas de conhecimento no ensino fundamental. E criação do Cebds (Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável).

RIO+5: Sessão Especial da Assembleia-Geral das Nações Unidas. Nova Iorque, EUA. Tem por objetivo avaliar o estado de cumprimento dos compromissos assumidos na Cimeira da Terra.

Primeiro Fórum Mundial da Água. Marrakech, Marrocos7

1998

COP 4 – Buenos Aires, Argentina

Na 4ª Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima houve consenso sobre a necessidade de analisar questões relativas ao Protocolo de Quioto. Dessa maneira, um período de dois anos foi estabelecido para avaliar e desenvolver maneiras de implementar as ações previstas no documento.

Na COP 4, em Buenos Aires, Argentina, começam as discussões sobre um cronograma para implementar o Protocolo de Kyoto.

Aprovada a Lei de crimes ambientais do Brasil – LEI No 9.605/98 –, considerada uma das mais avançadas do mundo.

As águas do Pacífico atingiram 4°C de aquecimento anormal, o que consolidou o fenômeno El Niño, que apresentou uma força comparada a da década de 70.

1999

COP 5 – Bonn, Alemanha

A convenção foi marcada por discussões técnicas sobre mecanismos a serem criados para que o Protocolo de Quioto pudesse ser seguido.

Criada a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima. Formada por 11 ministérios, tem o papel de articular as ações do governo brasileiro e prosseguir com as decisões tomadas pela Convenção-Quadro.

No Brasil, metade do país fica às escuras. O maior blecaute da história atinge dez Estados e deixa 76 milhões de brasileiros sem luz nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

2000

COP 6 – Haia, Holanda

Naquele ano, a proposta dos Estados Unidos de incluir áreas de agricultura e de floresta como sequestradoras de carbono (regiões que diminuem a quantidade de gás carbônico da atmosfera) foi o foco das discussões. O objetivo dos norte-americanos era negociar uma forma de eliminar os gases poluentes da atmosfera, sem reduzir muito as emissões. Na COP 6, os participantes não chegaram a um consenso sobre quais sanções deveriam ser aplicadas aos países que descumprissem suas metas. As negociações foram interrompidas quando os países da comunidade europeia decidiram não assinar um acordo. Todos concordaram em se reunir extraordinariamente em uma nova reunião, em julho de 2001. Nesta Convenção de Haia, Bélgica – O presidente George W. Bush declara que os Estados Unidos não ratificarão o Protocolo de Kyoto, um entrave para a continuidade das negociações. Lançamento público da Carta da Terra.

Declaração do Milênio – “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio” (ONU). Nova Iorque, EUA.

2001

COP 6 bis – Bonn, Alemanha

Seis meses após a etapa de negociações em Haia, os participantes se reencontraram com poucas expectativas de atingir um bom resultado nas negociações. Os Estados Unidos, então sob o comando do presidente George W. Bush, rejeitaram definitivamente o Protocolo de Quioto e participaram das negociações somente como observadores. Apesar das poucas expectativas, os países alcançaram acordos em várias questões importantes, como a extensão de florestas e outras regiões sequestradoras de carbono, que seriam incluídas na contagem para a redução dos gases do efeito estufa. Também foram definidos os princípios para as sanções a países que descumprissem as metas e os mecanismos que transferem a obrigação de redução de um país para outro, em troca de compensação financeira.

COP 7 – Marrakech, Marrocos

No final de 2001, os participantes se reuniram novamente para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima anual. As negociações sobre o Protocolo de Quioto estavam quase completas e os resultados foram compilados em um documento chamado de Acordos de Marrakech. Nesta conferência decide-se iniciar o consórcio de créditos de carbono.

O IPCC convoca uma COP (COP 6,5) extraordinária em Boon, Alemanha, para divulgar o relatório de grande impacto, em que fica cada vez mais evidente a interferência do homem nas mudanças climáticas.

Criada a Convenção de Estocolmo, sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, conhecida como POPs.

Realizada a COP 7 em Marrakesh (Marrocos).

 

2002

COP 8 – Nova Déli, Índia

Na COP 8, os integrantes da União Europeia, sob o comando da Dinamarca, tentaram sem sucesso, obter mais comprometimento e ação dos países participantes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. pede ações mais objetivas para a redução das emissões. Os países entram em acordo sobre as regras do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

Neste ano também, aconteceu realização da Rio +10 ou Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável / “Cimeira de Joaenesburgo”, em Johannesburgo, África do Sul.

No Brasil, em 2002, há a regulamentação da Lei nº 9795/99 e do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, que definem as bases para a sua execução. Aqui, fica explícito que a educação ambiental é ainda muito inconsistente no ambiente político, dependendo dos interesses de cada representante político e partidário vigente no âmbito nacional.

 

2003

COP 9 – Milão, Itália

O foco dessa convenção foi resolver os últimos detalhes técnicos a respeito do Protocolo de Quioto. Aprofundam-se as diferenças entre os países industrializados e o resto do mundo.

No Brasil com o atual governo, vive-se sob a segunda gestão do governo Lula, é inaugurada a Comissão Intersetorial de Educação Ambiental (CISEA) no MMA, com representações de todas as secretarias atreladas ao MMA e com finalidade de criar espaço para um processo coordenado de consultas e deliberações, para facilitar a transversalidade interna das ações em educação ambiental desenvolvidas pelas secretarias e órgãos vinculados. Dessa forma, instaura-se ambiente de sinergia, sendo visível o diálogo constante entre as universidades, as redes de educação ambiental, o MMA e o MEC, reconhecido como importante passo para a execução das ações em educação ambiental no governo federal e institucional.

Luiz Inácio Lula da Silva é eleito presidente do Brasil e Marina Silva é escolhida Ministra do Meio Ambiente, cargo que ocupa até 2008.

OMS alerta para Sars: cerca de 800 pessoas morreram e 8 mil foram infectadas pela Sars – a Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Uma forte onda de calor toma conta do continente europeu, elevando as temperaturas a níveis recordes e provocando mortes e incêndios florestais. Foi o verão mais quente de que se tem registro na Europa.

Um projeto de exploração de gás natural aos Estados Unidos provocou violentos protestos e deixou pelo menos 120 civis mortos na Bolívia. Como conseqüência da crise, Gonzalo Sanchez de Losada renunciou à Presidência no dia 17.

2004

COP 10 – Buenos Aires, Argentina

Na décima Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, os países começaram a discutir o que aconteceria quando a vigência do Protocolo de Quioto chegasse ao fim, em 2012. As discussões técnicas também continuaram.

Confirmada presença de água em Marte: divulgadas que confirmaram a presença de gelo e vapor d’água no planeta vermelho.

Tsunami na Tailândia e Indonésia mata 295 mil pessoas.

O conflito em Darfur foi foi considerado a “pior crise humana do mundo” pela ONU e classificado de genocídio pelos EUA. Mas, apesar dos apelos internacionais, a violência continuou.

Furacões deixam mais de 1.500 mortos no Caribe: 4 tormentas atingiram a região. O Jeanne matou mais de mil pessoas no Haiti. O Francis levou à maior evacuação da história da Flórida: 2,5 milhões de pessoas.

2005

COP 11/CMP 1 – Montreal, Canadá

Esta foi a primeira convenção depois que o Protocolo de Quioto entrou em vigor. Assim, além do encontro anual dos países participantes do Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, foi realizado também a conferência entre os países do Protocolo de Quioto (que tem sigla CMP ou COP/MOP). As nações que ratificaram o Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, mas que não aceitaram o Protocolo de Quioto ficaram como observadores da CMP. O foco das duas convenções foi o que fazer depois que o Protocolo expirasse, em 2012.

Brasil, China e Índia tornaram-se emissores importantes. Na COP 11, em Montreal, Canadá, é proposta pelo Brasil a negociação em dois trilhos: um pós-Kyoto e outro, paralelo, entre os grandes emissores, o que inclui os Estados Unidos.

Em Nova Orleans, o furacão Katrina causa destruição e milhares de mortos.

Defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA), área de intenso conflito fundiário, Dorothy Stang foi morta com seis tiros na cidade de Anapu (PA).

Terremoto no Paquistão, com 87 mil mortes.

Lei 11.105/05 – Lei de Biossegurança (que trata dos organismos geneticamente modificados, estabelecendo parâmetros para seu estudo e exploração comercial).

Entra em vigor o Protocolo de Kyioto, ratificado por 141 países.

Os EUA anunciam um plano de redução de emissão de gases poluentes através do desenvolvimento de novas tecnologias. Esse plano foi assinado pela Austrália, Japão, China. Índia e Coréia do Sul.

2006

COP 12/CMP 2 – Nairóbi, Quênia

Nesta reunião, as últimas questões técnicas a respeito do Protocolo de Quioto foram resolvidas. O trabalho de chegar a um novo acordo sobre o que fazer depois que o Protocolo expirasse em 2012 continuou.

Prêmio Nobel da Paz, atribuído a Al Gore e ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU (IPCC).

O Relatório Stern, do economista britânico Nicholas Stern, gerou grande impacto mundial ao afirmar que com um investimento de apenas 1% do PIB Mundial se pode evitar a perda de 20% do mesmo PIB num prazo de 50 anos.

Em Nairóbi, Quênia, na COP 12, o Brasil apresenta a proposta de um mecanismo de incentivos financeiros para a manutenção das florestas, o Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).

A Lei de Gestão de Florestas Públicas (112084/2006) regula a gestão das florestas brasileiras em áreas públicas, criando o Serviço Florestal Brasileiro.

Chega ao cinema o filme Uma verdade inconveniente: o que devemos fazer (e saber) sobre o aquecimento global, dirigido por Davis Guggenheim e apresentado pelo ambientalista e ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore.

O relatório do IPCC alerta que 90% das mudanças climáticas são causadas pelo homem.

2007

COP 13/CMP 3 – Bali, Indonésia

Na 13ª Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, os países conseguiram avançar em um acordo para substituir o Protocolo de Quioto. Primeiro, com o reconhecimento do então recém-lançado documento do IPCC, que trouxe conclusões definitivas sobre os sinais de aquecimento global. Depois, com a produção de um novo texto, que pedia ações mais rápidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Por fim, foi aprovada a adoção do Plano de Ação de Bali, que estabeleceu o cenário para as negociações da 15ª Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Copenhague, na Dinamarca, em 2009.

É criado o Mapa do Caminho, com cinco pilares de discussão para facilitar a assinatura de um compromisso internacional em Copenhague: visão compartilhada, mitigação, adaptação, transferência de tecnologia e suporte financeiro. Na COP-13 ficou acertada a criação de um fundo de recursos para os países em desenvolvimento e as Ações de Mitigação Nacionalmente Adequadas (Namas).

Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC). Paris, França. O encontro reuniu 500 especialistas e o relatório divulgado pelo IPCC confirmou que os impactos do aquecimento global no planeta são irreversíveis.

Irã adquire capacidade nuclear, em abril, o Irã anunciou ter obtido capacidade industrial de produção nuclear.

 

2008

COP 14/CMP 4 – Poznan, Polônia

Nesta convenção, os países continuaram a trabalhar em um novo acordo para ser discutido em Copenhague. A mudança de governo nos Estados Unidos foi a marca da reunião, que discutiu soluções antecipadas pelo novo presidente, Barack Obama. Os países alcançaram um consenso sobre o programa de trabalho e o plano de ação para a convenção de Copenhague e sobre como funcionaria o Fundo de Adaptação, que serve para apoiar mudanças concretas nos países menos desenvolvidos.

Petróleo ultrapassa a barreira dos 150 dólares por barril.

O Brasil lança o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), incluindo metas para a redução do desmatamento.

O Brasil apresenta o Fundo Amazônia, iniciativa para captar recursos para projetos de combate ao desmatamento e de promoção da conservação e uso sustentável na região.

Terremoto na China mata 22 mil pessoas.

O presidente Lula assinou o decreto que regulamenta a Lei da Mata Atlântica.

Carlos Minc assume o Ministério do Meio Ambiente no governo Lula, cargo que ocupa até 2010.

 

2009

COP 15 – Copenhague, Dinamarca

Além dos 192 países, o encontro teve a participação de empresas, organizações não-governamentais, especialistas, órgãos das Nações Unidas, agências especializadas, Banco Mundial e entidades internacionais interessadas no assunto. A expectativa para a 15ª Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima era de que os países desenvolvidos e industrializados assumam metas para reduzir, até 2020, entre 25% e 40% das emissões. Essa porcentagem é em relação ao nível de poluição medido em 1990. Pelo que foi estabelecido no acordo vigente, o Protocolo de Quioto, essas nações deveriam cortar, até 2012, cerca de 5% de suas emissões.

COP 15 – Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas. Copenhague, Dinamarca. A maior cúpula de chefes de Estado e governo da história dos encontros internacionais com agenda ambiental, desde a Rio-92. Os 192 países participantes não chegaram a um consenso sobre um novo instrumento legal e vinculante para limitar as emissões de gases de efeito estufa e enfrentar o aquecimento do planeta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira, a Medida Provisória 458, que prevê a regularização de terras na Amazônia Legal.

 

2010

COP 16 – Cancún, México

Iniciada em 29 de novembro de 2010, a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 16) chegou ao seu último dia, 11 de dezembro, com uma série de acordos fechados.

Um deles foi a criação do Fundo Verde do Clima, para administrar o dinheiro que os países desenvolvidos se comprometeram a contribuir para deter as mudanças climáticas. São previstos US$ 30 bilhões para o período 2010-2012 e mais US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020.

Outro acordo foi a manutenção da meta fixada na COP 15 (em Copenhague) de limitar a um máximo de 2°C a elevação da temperatura média em relação aos níveis pré-industriais.

No entanto, os participantes deixaram para decidir no encontro seguinte, em Durban (África do Sul), no final de 2011, o futuro do Protocolo de Kyoto, documento que expira em 2012 e obriga 37 países ricos a reduzirem suas emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases.

Apenas a Bolívia, entre os 194 países presentes na COP 16, foi contra a aprovação dos acordos por considerá-los insuficientes.

A 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Cancun, México. Criação do “fundo verde”, que até 2020 deverá liberar US$100 bilhões por ano com o objetivo de apoiar os países em desenvolvimento.

Ano Internacional da Biodiversidade, lançado pela ONU.

No Brasil é sancionada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305.

Terremoto no Haiti devastou Porto Príncipe, catástrofe que deixou 316 mil mortos, 350 mil feridos e mais de 1,5 milhão de flagelados.

Um vazamento de petróleo no Golfo do México vitimou 11 pessoas e causou um dos maiores desastres ambientais do mundo. Cerca de 200 milhões de galões de petróleo vazaram no Golfo do México.

O vulcão Eyjafjallajökull, situado sob a geleira Eyjafjälla, entrou em erupção no dia 20 de março, no sudoeste da Islândia, e a nuvem de cinzas fechou o espaço aéreo europeu por uma semana.

2011

Tsunami no Japão deixa 27 mil mortos.

Enchente nas serras cariocas: milhares de mortos.

Câmara dos deputados aprovou texto-base do relator Aldo Rebelo, do novo Código Florestal, passando a permitir o cultivo agrícola em áreas de preservação permanente (APPs) e isentou os pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal.

Ministros do Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China) se reúnem em Belo Horizonte, no Inhotim, em estágio preparatório para a COP 17. Todas as questões relevantes ficaram em suspenso ao final da reunião em Bonn, Alemanha, preparatória para a COP 17, na África do Sul. Para eles, a prioridade deve ser o Protocolo de Kyoto.

Câmara dos deputados aprovou texto-base do relator Aldo Rebelo, do novo Código Florestal, passando a permitir o cultivo agrícola em áreas de preservação permanente (APPs) e isentou os pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal.

Ministros do Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China) se reúnem em Belo Horizonte, no Inhotim, em estágio preparatório para a COP 17, em Durban, África do Sul. Para eles, a prioridade deve ser o Protocolo de Kyoto.

2012

A Conferência Mundial Rio+20 acontecerá em 2012 – vinte anos após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) – com a perspectiva de ser um fórum de discussão que promova o comprometimento dos líderes mundiais com o desenvolvimento sustentável do planeta.

* Leila Regina Sanches, professora e pedagoga, graduada em pedagogia, especialista em Docência do Ensino Superior, professora no curso de pedagogia, disciplina de educação para a diversidade,  professora em cursos de extensão EaD, professora no curso técnico em Formação de Docentes.

Essa cronologia está em desenvolvimento, portanto, ela está disponível para contribuições e ampliação. É o resultado de minhas pesquisas sobre a importância do meio ambiente, ecopedagogia, educação ambiental, qualidade de vida, sustentabilidade, entre outros temas afins, para aulas que ministro na disciplina de Medotologia do Ensino de Ciências no curso técnico de Formação Docente, na disciplina de Educação para a Diversidade no curso de Pedagogia, cursos de extensão Ead em Gestão Ambiental e Educação Ambiental,  e para o curso em formato e-learning que escrevi sobre Ecopedagogia.

REFERÊNCIAS

Os números de 2012

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2012 deste blog.

Aqui está um resumo:

600 pessoas chegaram ao topo do Monte Everest em 2012. Este blog tem cerca de 12.000 visualizações em 2012. Se cada pessoa que chegou ao topo do Monte Everest visitasse este blog, levaria 20 anos para ter este tanto de visitação.

Clique aqui para ver o relatório completo

DINÂMICA – CONSTRUINDO VALORES


Por Leila Regina Sanches¹

 

Esta dinâmica além de construir os valores, também funciona como um “quebra-gelo” e integração, então, tanto pode ser aplicada com grupo de conhecidos, desconhecidos, de pouca ou frequente convivência. A quantidade de participantes é ilimitada, pode ser realizada em grandes ou pequenos grupos.

 

Material:

– papel sulfite tamanho A-4, cortado em quatro, que será usado como um crachá, de acordo com a quantidade de participantes.

– lápis de cor, ou giz de cera, ou canetas hidro cor.

– fita crepe.

– cola branca.

– papel kraft, ou para embrulho, o suficiente para colar todos os crachás dos participantes.

– aparelho de som e cd com música escolhida de acordo com o perfil do grupo.

 

Desenvolvimento:

Aproveite para fazer a integração, entregando uma folha de sulfite e pedindo que dobre ao meio e depois novamente, depois rasgando na dobra e dividindo para mais três colegas. Ou dependendo do tempo que tenha disponível, pode levar a folha já cortada e distribuir.

Peça que cada um escolha um lápis, ou giz, ou caneta para escrever na parte de cima da folha cortada, seu NOME em caixa alta, de maneira que possa ser visualizado, depois logo abaixo, peça que os participantes escrevam uma QUALIDADE que queira destacar, e na sequência, logo abaixo a sua FUNÇÃO.

Passe um pedaço de fita crepe, que seja suficiente para segurar o crachá, para cada participante e peça que eles coloquem para que seja visualizado.

Coloque a música para tocar e peça que cada um com o seu crachá circule pela sala, procurando visualizar o NOME, a QUALIDADE e FUNÇÃO.

Quando você perceber que a maioria já se conheceu melhor, através dos crachás, peça que retornem para seus lugares e escrevam no crachá a seguinte frase: EU VALORIZO… e complete esta frase.

Depois estique a folha de papel kraft ou de embrulho, ou no chão ou sobre uma mesa de acordo com o tamanho desta folha que será feito de mural. Este mural pode ter o seguinte título: CONSTRUÍNDO… (o nome do local, da empresa, da escola). Peça que cada participante retire a fita crepe do seu crachá e coloque disposto no mural, se houver necessidade coloque cola branca.

É importante que todos possam visualizar a construção no mural.

 

Feedback

Destacar a importância das qualidades de cada um, que é desta qualidade que cada um pode desenvolver melhor sua função. E o que cada um valoriza tudo isto faz a construção dos valores onde se atua para fortalecer a disciplina, a harmonia e o cumprimento das normas.

De acordo com os resultados, você poderá destacar o que for mais importante dentro do que está sendo trabalhado com o grupo.

É importante ter um espaço para ouvir os participantes que quiserem se expressar.

Se houver possibilidade, seria interessante deixar o mural em um lugar visível por alguns dias, o recoloca-lo em um outro momento propício.

 

1 SANCHES, L.R. , graduada em pedagogia Licenciatura plena, especialista em Docência Superior, professora universitária no curso de Pedagogia da Faculdade Dr. Leocádio  José Correia. Professora/Pedagoga QPM Secretaria do Estado da Educação do Paraná. Professora em cursos de Extensão EaD da UNINTER.

Educação: Resgatando o Civismo


Por Rene Blanchet

(…) Parece-me que as disciplinas das ciências da Terra podem demonstrar a importância do equilíbrio em nossos sistemas complexos e permitir, portanto, uma melhor apreensão dos fenômenos do meio ambiente, o que leva a abordar problemas de ética.

Creio também que é importante, para a educação do jovem cidadão, mostrar que o trabalho de equipe, a contribuição de um grupo numa reflexão comum e a troca podem ajudar cada um, cada indivíduo, cada jovem. Com a Terra, creio que temos um assunto que pode favorecer um trabalho de grupo por parte dos alunos. Cada qual tendo suas próprias motivações fortes, suas competências, alguns mais filósofos e apegados ao problema das origens, outros mais científicos, outros ainda mais cosmógrafos ou matemáticos, a Terra é um assunto em que todos podem se encontrar, em relação ao qual podem ser recriados sistemas cruzados que saem completamente da compartimentação a que estamos habituados.

Trecho da obra: A Religação dos Saberes: o desafio do século XXI/idealizadas e dirigidas por Edgar Morin; tradução de Flávia Nascimento. Bertrand Brasil, 2001.

É necessária uma educação cívica aos indivíduos da contemporaneidade. Não um civismo com resquício de militarismo, mas um civismo que tem conhecimento do seu país, que nutre o orgulho de ser brasileiro, de ser um país com tantas riquezas materiais, físicas,   sociais, filosóficas, biológicas e também econômicas, que contribuem para ampliar a visão de mundo, de pessoas e das coisas.

Civismo para saber quais são os deveres de cada sujeito atuante e participante da sociedade em que vive, bem mais do que a exigências dos direitos tão exigidos atualmente por nós, sujeitos pertencentes desta sociedade. Um civismo que faz sentirmos a poesia e o sentido de cada palavra expressada nos hinos do nosso país.

Infelizmente, o civismo, porque parecia ser uma exigência militar, foi sendo esquecido com o passar dos anos. Os militares o carregam com amor, e talvez, até um pouco de fanatismo (quem sabe, não se sabe…) fiquemos com o que é positivo.

Falar de civismo é falar de  atitudes e comportamentos que  os cidadãos manifestam no cotidiano em defesa ou no resgate de certos valores e práticas assumidas para fundamentar uma vida coletiva com o objetivo de preservar a harmonia e o bem-estar de todos.

O civismo consiste o respeito aos valores, às instituições e por que não às práticas políticas de um país, talvez seja por isto que algumas pessoas não veem o civismo como uma expressão da cidadania. Talvez, pela forte ligação política e filosófica que exista em nosso país ligada à época da ditadura.

Obter conhecimento sobre civismo e cidadania depende sempre de uma boa educação. E isto ocorre em todas as cidades onde as oportunidades de acesso ao saber se tornam mais simples ou quase que inexistentes. É lamentável quando um país precisa de cidadãos com consciência cívica e não se preocupa com isto.

E isto só é possível  quando se acredita na educação como um instrumento eficaz para a formação de uma sociedade reconhecida pela sua capacidade de compreender as causas nobres.

Mesmo que exista egoísmo de alguns grupos – que não podem ser dizer cidadãos – cerceando a ascensão de muitos, impedindo de oportunidades ao saber, sabemos que um ensino de boa qualidade além de promover o indivíduo enriquece a sua Pátria. Assim como a cidadania não é privilégio de quem vive nos grandes centros, é  de quem vem a liberdade com um meio – uma ponte –  para o “ir e vir”, pensando na paz e na concretização de uma vida social integrada, composta de todos que fazem parte de uma sociedade.

O ensino pode ser uma grande potência em um país quando este é acompanhado por bons exemplos e por indivíduos cidadãos e dotados de sentido de civismo que educam.

Apesar de serem conceitos muito subjetivos – civismo, cidadania e patriotismo – são valores que expressam os sentimentos que cada um constrói ao longo das suas vivências e convivências ao longo da vida. Diante disto, fica uma reflexão de que segundo o dicionário da língua portuguesa civismo é a devoção pelas coisas públicas, pelos interesses da nação, e está muito interligado aos conceitos de patriotismo, religião e moral, e está diretamente vinculado às pessoas,  é o cumprimentos dos seus deveres e direitos. Já o patriotismo é o extremo e natural amor que todo cidadão tem pela terra em que nasceu.

Então, sabemos que o civismo é um sentimento que precisa ser semeado a todo instante e que deve permear todos os atos de nossa vida como cidadãos, e a conhecer e cultivar o amor e o respeito pelos símbolos nacionais e principalmente pela bandeira nacional, pelo fato de serem a expressão da nossa nação, o significado do nosso país.

Assim, seria mais fácil compreender o respeito mútuo entre as pessoas por quaisquer que sejam as coisas que nos diferenciam uns dos outros.

Professora Leila.

*Geofisiologia: esboço para uma nova ciência da Terra

 por Pieter Westbroek

 (…) é óbvia a necessidade de rever a formação universitária em seu conjunto, (…) falta tempo para ensinar tudo o que deveria ser aprendido em cada especialidade, não tem consistência.  De fato, segundo a excelente fórmula de Marc Richelle: “Realmente falta tempo, o que, de qualquer forma, é uma ótima razão para empregar o tempo de outra forma e de uma forma que seja benéfica para todos.”

Trata-se de imperativos que dizem respeito a todos nós, enquanto pesquisadores, enquanto educadores, enquanto cidadãos e, de maneira ainda mais geral, enquanto seres humanos arrastados num salto evolutivo da humanidade, humanidade que, a um só tempo, é da biosfera e está nela, é da biodiversidade terrestre e está nela.

O risco é evidente: recusar os desafios é, para o cientista, perder toda legitimidade social. Recusar os desafios, é para o cidadão, esquivar-se do debate público. É esquivar-se de nossa responsabilidade em relação à conscientização do que deve ser a vida terrestre e sobre o que ela corre o risco de tornar-se para as gerações futuras e, em primeiríssimo lugar, para a geração cuja educação é nossa obrigação, aqui e agora. (…) compartilho plenamente desse pensamento de Vaclav Havel: “Nosso respeito pelo outro, por outro povo, por outra cultura, só pode nascer de um respeito pela ordem do universo e de nossa convicção de pertencer a essa ordem. Devemos tomar consciência da parte que temos nisso e da permanência de nossos atos que são inscritos e serão avaliados no âmbito da memória eterna da vida.” (…)

Trecho da obra: A Religação dos Saberes: o desafio do século XXI/idealizadas e dirigidas por Edgar Morin; tradução de Flávia Nascimento. Bertrand Brasil, 2001.

* A geofisiologia é uma nova ciência proposta por James Lovelock que estuda a vida a partir de uma pers­pectiva mais abrangente. A geofisiologia é “a ciência dos grandes sistemas vivos, como a Terra”, explica o cientista britânico. “Ela se ocupa da maneira como a Terra viva fun­ciona”. A geofisiologia ignora as divisões tradicionais entre as ciências da Terra, como geologia, por exemplo, e as da vida, como a biologia, que concebem a evolução das ro­chas e a da vida como duas áreas científicas separadas. Em lugar disso, a geofisiologia trata os dois processos como uma única ciência evolutiva que pode explicar detalhadamente a história do planeta.

JAMES LOVELOCK entende a terra como um sistema fisiológico único, uma entidade viva. e como todo ser vivo a terra seria capaz de auto-regular seus processos químicos e sua temperatura.

Fonte: Mundo em foco, ano 2, nº 2.

Os números de 2011

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2011 deste blog.

Aqui está um resumo:

Um comboio do metrô de Nova Iorque transporta 1.200 pessoas. Este blog foi visitado cerca de 8.000 vezes em 2011. Se fosse um comboio, eram precisas 7 viagens para que toda gente o visitasse.

Clique aqui para ver o relatório completo

Refletindo o ser humano…

HOMO SAPIENS-AMANS AMANS: O MODO DE CONVIVER QUE NOS DÁ ORIGEM

É desde a ampliação do olhar do amor que o Homo sapiens-amans amans pode ver os outros distintos. É o olhar amoroso, o olhar que surge no âmbito das condutas relacionais através das quais uma pessoa, o outro, a outra, tudo o mais, surge como legítimo outro em convivência com essa pessoa, o olhar que permite ver a própria circunstância e ampliar a reflexão e o entendimento. A partir do olhar da biologia do amar, o ver a própria circunstância permite escolher livremente se se quer permanecer nela ou se quer mudar. (…).

(…) O amar é a classe das condutas relacionais através da qual um alguém, a outra, o outro ou o tudo o mais surge como legítimo outro na convivência com esse alguém. O amar amplia o olhar, expande o ver e solta o apego à certeza porque implica aceitar a legitimidade da circunstância que se vive. É só depois de ver o que se vive que se pode querer ou não querer esse viver.  E é só depois de ver, sentir, escutar, cheirar meu querer que posso me perguntar: quero o querer que quero?, quero meu querer?, e é desde as respostas a estas interrogações que surge, sem notarmos a experiência de liberdade como uma experiência ao distinguir, a  partir de mim, meu escolher o querer que quero.

O amar como um acontecer biológico surge de maneira espontânea, sem esforço, é unidirecional, não pede nada em troca. No amar uma pessoa, o outro, a outra tem presença, vive-se o ser visto, e a queixa frente ao desamar é por não ter presença, por não ser visto, (…).

No amar nos achamos no bem-estar psíquico e corporal, o que nos produz alegria e harmonia no viver e conviver. (…)

Trechos da obra: Habitar Humano em seis de biologia-cultural, de Humberto Maturana Romesín e Ximena Dávila Yáñez;  tradução de Edson Araújo Cabral. Editora Palas Athenas, 2009.

 

Resiliência e Educação: Fortalecendo as Relações Professor-Aluno

banner simposio ok Clique aqui para ler o Trabalho apresentado no II SIMPÓSIO DE FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO HUMANO, promovido pela SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA, 5 e 6 de agosto de 2011, na Universidade Positivo.

Ser Resiliente, Estar Resiliente. Superando os Desafios Contemporâneos.

Oficina de Resiliência – Clique aqui para ter acesso ao esquema do conteúdo abordado durante a Oficina.

Trabalho realizado na 11.ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade Doutor Leocádio José Correia, para alunos dos cursos de Administração de Empresas, Pedagogia e Teologia Espírita em maio de 2011. Nesta instituição atuo como professora no curso de Pedagogia, na disciplina de Educação para a Diversidade, desde 2008. E pesquisadora do tema desde 2000.

Para Refletir…

“A natureza do conhecimento humano é inventiva e construtiva.

Nela as informações não são pré-fixadas, mas funcionam como pilares que geram transformações, a partir dessas transformações construímos o conhecimento.

Essa construção se dá a partir de observações do ambiente e das pessoas que estão ao seu redor.”

 

Monique Deheinzelin

 


Ecopedagogia

“Se não morre aquele que planta uma árvore 

e nem morre aquele que escreve um livro, 

com mais razões não deve morrer  o educador. 

Pois ele semeia nas almas e escreve nos espíritos”.   

Bertold Brecht

O elogio e a educação

 

Fico pensando sobre o elogio, e como uma educadora incomodada com o que nos deparamos, elogio! Elogio, por entender que na complexidade dacontemporaneidade se faz extremamente necessária uma ação positiva e incentivadora. Em meio a tanta desestrutura humana, valores efêmeros, as pessoas acabam se acostumando com o que existe de normal, banalizar a vida e as ações humanas.

Elogiar alguém desde o mais simples fato até o mais complexo, para mim, é uma questão de construir, de cooperar com a formação do edifício lógico e axiológico de um indivíduo, de mostrar a possibilidade de fazer a diferença diante de tantos desafios.

Elogiar é uma demonstração plena da existência da identidade, fazendo a relação com o outro, refletida na imagem e semelhança da Creatura e do Creador.

É levar o indivíduo a refletir que se ele conseguiu cumprir da melhor maneira com seus objetivos, fazendo, sendo, aprendendo e convivendo ao seu jeito único de ser, ele é capaz de ir além.

Elogiar, sem demagogia, é gratificante para quem pratica, tem sentido, faz significado na vida.


“Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio.” Sigmund Freud

A relação entre educação e sociedade

Para Refletir…
(…) Somos submetidos a uma educação que nos tornar seres passivos diante dos acontecimentos e submissos a qualquer um que se imponha e mostre poder sobre nós. Temos idéias e condutas uniformes, como nos fala Rubem Alves: “Educação é isto: o processo pelo qual os nossos corpos vão ficando iguais às palavras que nos ensinam. Eu não sou eu: eu sou as palavras que os outros plantaram em mim”.
Como disse Fernando Pessoa: ‘Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim’. Muitos são os responsáveis pelo que somos, muitos influenciam em nossas decisões, em nossos pensamentos e na forma de nos produzir como “homens”.
Somos o resultado do desejo de nossos pais, professores, líderes religiosos e políticos. Somos influenciados pelos meios de comunicação, o mais eficaz modo de se propagar idéias. (…)

WERRI, A. P. S. e RUIZ, A. R. Autonomia como objetivo da educação. In: Ano I – Nº 02 – Julho de 2001 – Bimensal – Maringá – PR – Brasil – ISSN 1519.6178

Ser resiliente, estar resiliente *

A RESILIÊNCIA


É no encontro e no significado do seu passado, fazendo a revisitação da verdade que o ser humano encontra forças, motivação para viver o seu presente e preparar o seu futuro, isto precisa ser uma busca contínua para se fazer à complementaridade e estar resiliente frente ao cotidiano.

Portanto, o homem tem que desempenhar papel decisivo, interando-se à sociedade, à nação, respeitando o conjunto ao qual faz parte, integrando a dimensão familiar, regional, étnica, nacional, religiosa, filosófica, científica, na diversidade construindo a complexidade que cada um é na sua plenitude humana.

A diversidade enriquece o enfrentamento das incertezas, trazendo possibilidades de administrá-las, pois o novo todos os dias e vislumbrado, mas não seria novo se pudesse ser previsto, este exercício leva o homem à evolução na desorganização e reorganização realizando o processo de transformação, tudo faz parte de tudo e tudo foi necessário para que se tomassem caminhos incertos sempre em busca da evolução das civilizações com criações e inovações, destruições e reconstruções. O momento é de mudanças, pois tudo está interligado, não está só em crise, mas em permanente estado de modificação que organiza e reorganiza o torno e o entorno do ser humano.

Portanto, ao educando, importa compreender a incerteza e saber aprender que há sempre algo possível, a ser levado em consideração, a complexidade, o aleatório, à iniciativa, o imprevisto, a consciência de que transformações ocorrem estar em prontidão para tomar atitudes efetivas.

Em um planeta atravessado por redes, fax, internet, celulares, a educação no precisa fazer comunicação verticalizada, mesmo com tantos avanços e com milhares de informações. Compreender é aprender em conjunto, onde o outro é percebido como sujeito que se identifica, num processo de empatia, de projeção, que pede abertura, simpatia, generosidade, participação, um ato de amor e de esperança.

Assim, indivíduos, sociedade e espécie não são apenas inseparáveis, mas pertencentes, co-produtores um do outro e um para o outro, e é ai que emerge a consciência e o espírito humano.

A constante busca da resiliência consiste em ampliar cada vez mais a visão e o desenvolvimento das capacidades e recursos para experimentar, experienciar, um conhecer ativo, repleto de energia e desafios, para que se busque incansavelmente o aperfeiçoamento e a autenticidade.

A formação do educador requer muito mais do que educação continuada, cursos, especializações, estudos, pesquisas, pois é preciso tornar o cotidiano do exercício mediúnico, uma nova oportunidade, a cada dia para fortalecer a autoconfiança, a alegria, a prontidão, o exercício do pensar, construindo uma estrutura resiliente, para se viver com qualidade em busca da transformação do pensamento, através da complexidade. Assim, pretende-se trazer com este trabalho o conceito de resiliência, por que e para quê este termo vem compor junto à prática e a formação de seres humanos mais preparados a enfrentar com criatividade, autonomia, confiança os desafios do cotidiano. Mais do que ser resiliente, o Planeta, a sociedade, um agenciador do social precisa estar resiliente, e para tanto, se faz necessário aprender, fazer, conviver, sentir e ser consciente da complexidade na educação do ser humano.

 

RESILIÊNCIA E COMPLEXIDADE

A pessoa “resiliente” é aquela que desenvolveu a capacidade de enfrentar as adversidades sem se desestruturar e manteve uma boa auto-estima. Como se fosse uma árvore flexível: os galhos se dobram num vendaval, mas não se quebram. A resiliência, embora seja uma característica inata em algumas pessoas, pode ser trabalhada no decorrer da vida.

Para isto, é preciso aprender a integrar pensamento, sentimento e ação. Desta forma, pessoas, famílias, equipes de trabalho ou comunidades conseguem encontrar recursos para melhorar a situação em que se encontram, tomando iniciativas para promover mudanças com determinação e compromisso. Tanto no contexto familiar quanto no ambiente de trabalho é possível contribuir para que as pessoas desenvolvam resiliência e criatividade para transformar os desafios em oportunidades de crescimento.

A qualidade do relacionamento interpessoal é a base fundamental deste trabalho de desenvolvimento da resiliência: a ampliação da sensibilidade da escuta para “ouvir e ler nas entrelinhas”, estar atenta e motivada faz com que as pessoas se sintam mais entendidas e aceitas. Pela motivação, se expressa o reconhecimento e o estímulo para que as pessoas desenvolvam suas “áreas de competência” que fortalecem o indivíduo; isto cria um clima de entusiasmo, aumenta a criatividade e a produtividade, estimula a cooperação. A “crítica construtiva”, que consiste em atacar os problemas sem atacar as pessoas, facilita a atitude de efetuar as correções necessárias sem criar ressentimentos e sem prejudicar a auto-estima. Estes e outros recursos de comunicação aprofundam e enriquecem o diálogo, contribuindo para criar um clima de harmonia, respeito, consideração e bem-estar, nas multidimensões do conhecimento no ser humano.

Para MORIN (2001) nova consciência começa a surgir: o homem confrontando de todos os lados às incertezas é levado em nova aventura. É preciso aprender a enfrentar a incerteza, já que se vive um momento em que tudo está ligado, interconectado. Portanto a educação precisa se voltar para as incertezas ligadas ao conhecimento. E é a partir da complexidade que a necessidade das relações das partes se integralizam ao todo e se expressam nos múltiplos aspectos influentes no processo do pensar.

O pensamento não é estático, ele indica movimento; é no ir, vir, permanecer, ficar que se permite a criação e com esta a elaboração do conhecimento. Justificando assim o rompimento do sujeito com um pensamento linear e reducionista em busca de um pensamento complexo num processo de construção contínuo e efetivo, onde os envolvidos queiram construir cultivar e aprender, dia a dia.

Segundo CRUZ (2004, p. 130), auto-atualização permanente é “o exercício contínuo de leitura plena que o homem faz de si mesmo, dos outros, da cultura, do mundo, da vida, que promove crescimento pessoal, levado por motivação própria e pela incessante curiosidade acerca do Cosmo”.

O educando percebendo as novas exigências do mundo que vive precisa estar permanentemente em auto-atualização, conseqüentemente, motivar-se-á para fazer auto-extensão que segundo CRUZ (2004, p. 131), é “aplicação de seu próprio conhecimento; capacidade de produzir o que se conhece; realização”. Assim, está sensibilizado a incluir em suas ações pedagógicas o currículo oculto, que segundo CRUZ (2004, p. 135), é:

 

“(…) um conceito usado para descrever as coisas muitas vezes não expressas e não reconhecidas que se ensinam a estudantes nas escolas. Difere do currículo divulgado, que define o que se espera que eles estudem e aprendam. Por extensão, pode ser aplicado a qualquer situação de ensino. Conceito importante, pois permite focalizar as conseqüências não previstas de sistemas sociais“.

 

O currículo oculto é conceito fundamental que se integra ao conjunto de instrumentos e instruções que o educador fará uso no desenvolvimento e composição da gestão de conhecimentos, agregado à resiliência e à complexidade. Porque é a partir do processo organizador de autoconhecimento que o indivíduo-sujeito encontra a possibilidade de se transformar, construindo sua identidade e aprendendo sempre, e colocando o seu aprendizado em função do seu meio ambiente.

Assim, percebe-se que o conhecimento está naturalmente ligado à vida, a ação de conhecer está presente simultaneamente nas ações biológica, cerebrais, espirituais, culturais, lingüísticas, sociais políticas e históricas. Então a capacidade de aprender também está intimamente ligada ao desenvolvimento das competências do indivíduo em adquirir conhecimentos. Todo o conhecimento abrange características individuais, existenciais e subjetivas, além das objetivas direcionadas pela razão, em se tratando de experiência e ação humanas, não é possível dissociá-las da emoção.

Para MORIN (1999), no aprender é preciso considerar os aspectos paixão, dor e prazer no ato do conhecimento. E em nome do infinito desejo de conhecimento e no prazer imperativo da verdade, Morin alerta para que não se percam as preocupações com a ética, consigo mesmo e com o outro.

Assim, sabe-se que os sujeitos são responsáveis por sua transformação e do meio ao qual estão inseridos. Portanto, instituição educacional, docentes e discentes, enquanto agência estruturada, organizada e do saber, tem que ter em vista que a construção passa primeiramente por seus membros, sujeitos desse processo e do processo de conhecimento que se desenvolve.

É nesse sentido que este trabalho pretende incentivar a reflexão da educação do ser humano, pautada na consciência da complexidade presente em toda a realidade. Como no desenvolvimento de ser e estar resiliente frente aos desafios cotidianos, portanto, é fundamental que o educandos compreenda a teia de relações existente entre todas as coisas, as pessoas e o mundo, para que possa pensar a ciência uma e múltipla.

A escola enquanto agência do saber, precisar transmitir um espaço onde todos aprendem juntos; atividades interessantes que estimule aprender o que já sabe e a aprender ainda mais; propiciar sempre situações em que os indivíduos possam pensar que todos têm condições de participar com o seu alcance possível; buscar informações trazidas por todos, fazendo a significação da sua história de vida, que motive a produção, a descoberta, a reflexão, o enfrentamento e que esteja em um contexto sócio, político e cultural. Este espaço por si só alimenta e faz a retro-alimentação do conhecimento quando enriquece e transforma e quando recebe – trabalha – processa – internaliza – produz – faz intervenção de novos momentos, fazendo a superação de conhecimentos, assim todos começam a “mexer” com o espaço de vida tem um sentido. A escola pode traduzir um espaço onde o ator é portador da cultura e está ora no palco, ora na platéia, todos são aprendizes.

 

Prof.ª Leila e a Euler, umas das participantes com o resultado de sua produção na dinâmica.

Dinâmica de Grupo

Tema: “ser resiliente, estar resiliente”

Somos feitos de tentativas. Desde que levantamos da cama, desde que nascemos empreendemos uma sucessão de experimentos. Nossa interação com o mundo circundante é construída por meio dessas experiências. Estamos sempre buscando ao nosso derredor os indivíduos, mais próximos, com afinidades, os quais não conhecem e assim por diante, a fim de através da diversidade, das inter-relações somar, trocar, aprender, conhecer.

E assim, nesse processo contínuo da vida, escolhemos os rumos dos acontecimentos. E como estamos em permanente mutabilidade é preciso sublinhar, se estabelecer, como somos no exercício do vir-a-ser, tentando, buscando pra ser.

As aprendizagens nos fortalecem, individualmente ou em grupo, continuará em movimento, a vida, as pessoas, as coisas, o universo.

OBJETIVO:

– promover através deste exercício a revisitação em sua história de vida, socializar suas experiências para nesta relação com o outro perceber que o ser humano é uma obra em permanente construção.

MATERIAIS:

Cd com música, aparelho de som.

Folhas de palel A-4.

Tesouras, colas, durex, fita crepe, tiras de papéis diversos, fios de lã coloridas, fitas diversas, etc….

VARIAÇÕES:

  • trabalhar outros temas afins, como projeto de vida, responsabilidade social, etc…
  • utilizar outros tipos de materiais, por exemplo, reciclados que trabalham com a questão da capacidade do ser humano em re-construir e fortalece a auto-estima, conseqüentemente ser resiliente, quando o indivíduo avalia que tem capacidade pra transformar.

PONTOS TRABALHADOS: construção da auto-estima, autoconhecimento, aprimorar habilidades e competências.

DESAFIO: construir um chapéu com os materiais disponíveis que traduza você, usá-lo ao contar uma passagem da sua vida (em forma de prosa, verso, poema, como o paticipante escolher).

1.° passo – diálogo sobre o que é Resiliência

2.° passo – construção dos chapéus para contar a história, se apresentar (contos, frases, poesia, etc…) com materiais diversos

3.° passo – apresentação de cada participante

4.° passo – levantar os pontos importantes do SER RESILIENTE e do ESTAR RESILIENTE

5.° passo – avaliação/ “feedback”

 

 

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, C. O poder de suportar a pressão e de transformar problemas em desafios se torna uma exigência nas empresas – e requisito de sucesso para os novos executivos. Newsletter AMANHÃ, EDIÇÃO janeiro, fevereiro/2004. http://amanha.terra.com.br/edicoes/195/capa01.asp acessado em 05/12/2005.

COUTU, D. O poder de suportar a pressão e de transformar problemas em desafios se torna uma exigência nas empresas – e requisito de sucesso para os novos executivos. Newsletter AMANHÃ, EDIÇÃO janeiro, fevereiro/2004. http://amanha.terra.com.br/edicoes/195/capa01.asp acessado em 05/12/2005.

CRUZ, M. R. Cadernos de psicofonias de 1995; Doutrina Social Espírita/pelo espírito Antonio Grimm [psicofonado por] Maury Rodrigues da Cruz – Curitiba, SBEE, 2003.

_______. Cadernos de psicofonias de 1999; Doutrina Social Espírita/pelo espírito Antonio Grimm [psicofonado por] Maury Rodrigues da Cruz – Curitiba, SBEE, 2000.

_______. Cadernos de psicofonias de 1997; Doutrina Social Espírita/pelo espírito Antonio Grimm [psicofonado por] Maury Rodrigues da Cruz – Curitiba, SBEE, 1999.

_______. Cadernos de psicofonias de 1994; Doutrina Social Espírita/pelo espírito Antonio Grimm [psicofonado por] Maury Rodrigues da Cruz – 2.ª ed. Curitiba, SBEE, 2004.

_______. Espiritismo e Exercício Mediúnico, pelo espírito Marina Fidélis [psicografado por] Maury Rodrigues da Cruz – Curitiba, SBEE, 1993.

DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. – 4.ª ed. – São Paulo: Cortez: Brasília/DF:MEC: UNESCO, 2000.  “Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI”.

GARDNER, H. (1995). Inteligências múltiplas. A teoria da prática. Editora Artes Médicas Sul LTDA. Porto Alegre/RS

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MATURANA, H. R. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. – São Paulo: Palas Athena, 2001.

MORIN, E. O pensar complexo: Edgar Morin e a crise da modernidade – Rio de Janeiro: Garamond, 1999.

_______. Os sete saberes necessários à educação do futuro.- 3. ed. – São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001.

PERRENOUD, P., PAQUAY, L., ALTET, M. e CHARLIER, E. Formando professores profissionais – quais estratégias? quais competências? trad. Fátima Murad e Eunice Gruman. – 2. ed. rev. – Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

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PETRAGLIA, I. C. Edgar Morin – a complexidade do ser e do saber. – (Coleção Educação e Conhecimento). 6.ª ed. – Editora Vozes: Petrópolis/RJ, 1995.

PIMENTA, S. G. e ANASTASIOU, L. G. C. Docência no ensino superior. – (Coleção Docência em Formação). – São Paulo: Cortez, 2002.

RUEGG, F. (1997). Valorizar as potencialidades da criança. A resiliência, conceitos e perspectivas. Cad. de Educ. Infantil, 42, p 9-14.

TAVARES, J. (org.) Resiliência e Educação – São Paulo: Cortez, 2001.

SZYMANSKI e YUNES, TAVARES, J. (org.) Resiliência e Educação – São Paulo: Cortez, 2001.

Este conteúdo foi desenvolvido a partir do Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia da Faculdade Doutor Leocádio José Correia – “A CONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA RESILIENTE NA FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO NA CRECHE – 0 A 3 ANOS”, apresentado em 2004 e Monografia do Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Formação Pedagógica do Docente de Nível Superior – “RESILIÊNCIA E COMPLEXIDADE NA FORMAÇÃO DO DOCENTE DE NÍVEL SUPERIOR”, apresentado em 2006. E de pesquisa bibliográgica sobre o tema realizada desde de 2000.


* Sanches, Leila R. – pedagoga, licenciada pela Faculdade Doutor Leocádio José Correia, com especialização Lato Sensu em Formação Pedagógica do Docente de Nível Superior, pela Faculdade Doutor Leocádio José Correia. Professora-pedagoga QPM do Estado do Paraná, professora do curso de Pedagogia da Faculdade Doutor Leocádio José Correia – FALEC, desde 2008, professora nos cursos de extensão à distância da UNINTER.

Refletindo sobre a educação…

“(…) o crescimento pessoal é o processo pelo qual o ser humano torna sua a cultura do grupo social ao qual pertence [processo de apropriação cultural], de tal forma que, neste processo, o desenvolvimento da competência cognitiva está fortemente vinculado ao tipo de aprendizagem específicas e, em geral, ao tipo de prática dominante”.

Cesar Coll

 

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